Ignorei a realidade e me afoguei na fantasia (13.7)
Se eu parasse para contar quantas vezes já me decepcionei e… sorri como se nada tivesse ocorrido, eu com certeza me perderia em meio a tantos números.
No caso dessa decepção, tive que “machucar primeiro para não ser machucada” — era o que eu pensava que ia acontecer. Mas já tinha me envolvido demais… então não feri, mas saí ferida.
Eu acreditei… Eu pedi que desse certo… Iia dar certo… Eu estava dando meu melhor para que, de fato, desse certo. O motivo de não ter dado certo? Simples: suas intenções eram claras desde o princípio. Tínhamos objetivos diferentes.
Fato é: não espero perfeição, pois nesse mundo não há ser perfeito. Mas, contudo, espero companheirismo; que eu seja amada, que eu seja respeitada e que não se apresse o tempo. Não sou uma boca, não sou um corpo. Sou uma pessoa que se contenta com pouco — e isso, certamente, é meu maior erro.
Para que a confusão? Só não deu certo, e está tudo bem — apesar de saber ao contrário… sei que não está. Não pense demais… só… esqueça. E é isso.
Esquecer… É… Consigo esquecer que, apesar de estarmos nos conhecendo, planejei uma vida inteira contigo (aparentava que você também queria). Escolhi meu vestido de casamento, montei o planejamento da nossa casa, a quantidade de filhos estava definida. Eu iria passar o resto dos meus dias com você… só com você. Iria ser só você, eu e nossos filhos… Mas você pegou meu sonho e toda a expectativa e jogou fora. Meu peito aperta toda vez que me lembro do quanto estava feliz vivendo mentiras… Mas sim, acho que consigo esquecer. Além do mais, é besteira. Só isso.
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